Você já se desesperou ou sofreu ao ler essa frase? Essa reação é bem compreensível, a gente te entende!
Normalmente, as escolas e faculdades exigem que os trabalhos acadêmicos tenham esse formato, porém poucas explicam, de fato, do que se trata e qual é o modo correto de aplicação.
As normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são um conjunto de regras que estabelecem formatações específicas que sempre estarão presentes na sua vida e, se você ainda não se deparou com elas, prepare-se! Essa hora vai chegar!
Elas são responsáveis por definir um padrão na estruturação de qualquer projeto ou apresentação de trabalhos que você for realizar. Assim, haverá um entendimento padronizado e de fácil compreensão em todas as regiões brasileiras, já que, por exemplo, o texto escrito no Rio de Janeiro terá o mesmo formato que o produzido em Salvador. A aplicação dessas regras impede que cada pessoa escolha uma estrutura própria baseada nas suas preferências pessoais, fator que daria margem para incompatibilidades e entendimentos precários dos conteúdos.
Além disso, já imaginou se os seus artigos e futuras participações em Congressos e Seminários tivessem avaliação e leitura afetadas, negativamente, devido à falta do uso das normas ABNT? Isso aconteceria pela dificuldade que teríamos em compreender e transmitir informações, experiências e conhecimentos. O acesso ao conteúdo é extremamente facilitado quando respeitamos o processo de escrita e estrutura padronizadas.
Agora que você já entendeu a importância da ABNT, é hora de descobrir quais e como são as normas mais utilizadas em todas essas situações.
Nem todos os elementos que serão citados abaixo necessitam ser aplicados, tudo depende do tipo de trabalho e da abordagem escolhida.
Composto pela numeração dos títulos dos capítulos e suas respectivas divisões, sendo indicada a página de início de cada item do trabalho;
Sobrenome do autor em caixa alta, depois o primeiro nome (abreviado pela inicial ou não) e abreviatura dos demais sobrenomes se houver.
Exemplo com abreviação: “OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. 18. Ed. São Paulo: Ática, 1998.”
Exemplo sem abreviação: “ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.”
Sobrenome do autor em caixa alta, depois o primeiro nome (abreviado pela inicial ou não) e abreviatura dos demais sobrenomes se houver, acrescentando as referências dos demais autores, separadas por ponto e vírgula e espaço.
Exemplo: “GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. 2. ed. São Paulo: Editora Campus, 2007.”
Faz a referência do primeiro autor e coloca a expressão “et. al.”, que vem do latim e significa “entre outros”.
Exemplo: “URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994”.
Nome, seguido da abreviatura, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador, etc.), entre parênteses.
Exemplo: “GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri (Org.). Dicionário técnico jurídico. 8.ed. São Paulo: Rideel, 2006”.
Deverá ser referenciado pelo nome completo.
Exemplo: “FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Normas de apresentação tabular. 4. ed. Rio deJaneiro, 2000”.
Nome precedido do órgão superior ao qual évinculado. Se há duplicidade de nomes o local da jurisdição deverá serinformado entre parênteses.
Exemplo 1: “BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p”.
Exemplo 2: “BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 dejulho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p”.
Não utilizar o termo “Anônimo” para substituir o autor. A referência deve ser pelo título, no qual a primeira palavra estará escrita com letras maiúsculas.
Exemplo: “METODOLOGIA do índice nacional de preços ao consumidor – NPC. Revista brasileira de estatística, Rio de Janeiro: IBGE, v. 41, n. 162”.
Elas são basicamente grupos de temas das normas ABNT, ou seja, uma forma de organizar todas as normas (que são muitas, né?). Você não precisa decorar todos os nomes e números de NBR, a gente te mostra aqui quais são os mais utilizados:
Por fim, é interessante saber que você pode produzir trabalhos ao longo da sua trajetória acadêmica que poderão ir, por exemplo, para Congressos importantes e isso é muito bom para quem quer se tornar uma referência na profissão ou em algum tema/assunto específico. Que notícia boa, né?
Esse artigo te ajudou a entender mais sobre as regras da ABNT e como aplicá-las de forma correta nos trabalhos acadêmicos? Coloque aqui no Blog o que você achou! Esperamos que você faça bom proveito dessas informações e produza projetos e trabalhos maravilhosos!
E, se você quiser uma ajuda especial para exercitar a aplicação das normas ABNT nos seus projetos, conte com a gente! Aproveite e venha conhecer o site da Liber . As nossas aulas particulares são online, personalizadas e interativas, com um Tutor dedicado somente a você que vai te ajudar em tudo!