O ano de 2020 tem sido bem atípico, não é mesmo?

Ninguém esperava enfrentar uma pandemia que parou o mundo inteiro. Uma das consequências da Covid-19 e do isolamento social acarretado por essa doença foi o aumento da Educação a Distância (EAD). Devido ao vírus, o Ministério da Educação (MEC) publicou no dia 18 de Março a portaria nº 343, que autoriza “em caráter excepcional” a substituição das aulas presenciais por aulas na modalidade online.

Para não comprometer o cronograma acadêmico, as escolas e faculdades tiveram que se adaptar à nova realidade, na qual o cotidiano passou a ser todo virtual. As instituições procuraram não alterar os horários das aulas para que os alunos não tivessem um impacto ainda maior na mudança de rotina. Os trabalhos passaram a ser enviados por portais ou e-mails, assim como as suas respectivas correções, o contato entre alunos e professores começou a ser somente pelas redes sociais e os testes e provas passaram a ser online com controle de tempo e número de tentativas.

As salas de aulas foram substituídas pelo conforto do lar e os cadernos pelos computadores. O método EAD obriga a pessoa a ter um nível maior de foco e dedicação, principalmente porque existem muitas distrações e comodidades na casa de cada um. Além disso, exige uma maior disciplina com os horários, para que a vontade de preencher o tempo somente com descanso e lazer, não seja maior do que a de aprender e estudar.

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Mas o futuro será dominado por essa metodologia?‍

Como mostra o Censo da Educação Superior, realizado pelo Inep/MEC, a procura pelo EAD está cada vez maior e esse número só tende a crescer. De acordo com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), a previsão é de que em 2023 tenham mais alunos matriculados em EAD do que no ensino presencial, fazendo com que a educação dependa, cada vez mais, dos avanços tecnológicos.

Quais são os benefícios do ensino online?

• Economia de tempo por não precisar se locomover de um espaço para outro;
• Flexibilidade para estudar no cômodo que preferir, como e quando quiser;
• Economia financeira com transporte, alimentação fora de casa e impressão de apostilas e materiais acadêmicos;
• Ensino mais barato. Como as instituições tem um menor custo para manter o ensino à distância, o preço desses serviços tende a ficar mais baixo para os estudantes e suas famílias.

E não pense que foram só as escolas e faculdades que aderiram a essa metodologia, muitos cursos de temas variados e aulas particulares passaram a ser online. O reforço escolar acompanhou as instituições de ensino nessa decisão de mudança, exatamente para conseguir continuar auxiliando no aprendizado dos alunos com um ensino personalizado.

Acabamos de ver o quanto o uso dessa metodologia teve um aumento muito intenso devido à Covid-19, além da tendência de crescimento estar cada vez maior. Então, independente do final da pandemia, esse método de ensino será constantemente utilizado e a sociedade terá que se adaptar e se preparar para mais inovações, desenvolvimentos tecnológicos e menos atividades presenciais.

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